porSálvio Dino Junior

Incêndios destroem parte do Pantanal

Incêndios de “proporções nunca antes registradas” devastam três municípios da região do Pantanal, informou nesta quinta-feira (31) o governo do Mato Grosso do Sul, que classificou a situação de “crítica”.

“O incêndio na região é impressionante, afeta mais de 50 mil hectares e cria dificuldades logísticas”, disse o coordenador do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos, Paulo Barbosa de Souza, sobre a área, citado por um boletim do governo estadual.

Dados de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) indicam que entre janeiro e outubro de 2019 havia 8.479 focos de incêndio no Pantanal, o pior balanço anual desde 2007.

O mês de outubro concentrou 2.427 focos de incêndio, muito acima dos 120 registrados no mesmo período de 2018. Este é o pior outubro desde 2002, quando foram contabilizados 2.761 incêndios no bioma, o maior índice registrado até o momento.

“O fogo que ocorre na região é algo impressionante, atingindo mais de 50 mil hectares, com dificuldades de logística”, disse à AFP o secretário do Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul, Jaime Verruck.

Segundo Verruck, uma prolongada época de seca – com mais de um mês sem chuvas – tem ajudado a propagação do fogo pelo Pantanal.

O fogo continua em grandes proporções nas áreas que margeiam a rodovia BR-262 e na Estrada-Parque (MS-184), se expandindo com a força dos ventos e a vegetação seca e com potencial de combustão, revela um boletim do governo estadual.

Os municípios afetados são os de Corumbá, Miranda e Aquidauana.

O fogo “está se espalhando com o vento e a vegetação seca (…). Chamas intensas e fumaça espessa voltaram a interromper o tráfego nas estradas próximas”, disse à AFP a assessoria de comunicação do governo do Mato Grosso do Sul, que pediu ajuda ao governo federal.

Fonte: Istoé

porSálvio Dino Junior

Língua Negra

Produto do modelo de crescimento urbano escolhido para São Luís.

A não existência da oferta dos serviços de esgotamento sanitário em muitos bairros que sugiram por meio da mobilização e ação de famílias sem tetos, ou seja, ascomunidades que vivem em ocupações construídas nas periferias de São Luísterminam por ser vitimas do descaso com os serviços públicos de saneamento. Poroutro lado a população sem a mínima consciência ambiental em face da ausência deeducação ambiental termina realizando praticas de danos ambientais com olançamento de esgoto em locais inapropriados.

Os Rios da Ilha do Maranhão são transformados em córregos de esgotos por meio do lançamento nas redes de águas pluviais e em alguns casos diretamente no leito dos Rios que ao chegar próximo da Foz vão formando pela resistência ao encontro com a água do Mar e em função da redução na vazão de água no Rio por ter reduzido as chuvas às camadas de partículas mais pesada em processo de decantação vão se retendo ao fundo do leito do Manancial gerando o fenômeno que ficou conhecido popularmente como “Língua Negra”.

Além do mais, também existem irregularidades nos serviços de Drenagem urbana e os empreendimentos licenciados sem a existência de rede pública de esgotamento sanitário o que gera a responsabilidade do mesmo em ter alternativas próprias do tratamento dos esgotos. Contudo são visíveis os lançamentos de esgotos clandestinos em Redes de drenagem urbana de águas pluviais. Desconfia-se que até empresas de limpa fossas fazem uso desta modalidade.

Rio Calhau na Avenida dos Holandeses antes do Golden Shopping Calhau. Neste ponto deve se ter contribuição de esgoto da Vila Conceição e áreas vizinhas.

Rio Calhau após o Golden Shopping já se aproximando da Foz. Neste ponto já se forma a Lingua negra.

Por Marcos Silva, em 15 de Setembro de 2019.